terça-feira, 2 de julho de 2013

PELE NEGRA, MASCARAS BRANCAS

O livro Pele Negra e Mascaras Brancas de Frantz Fanon é crítico em relação ao branco, que fala em linguagem de criança quando se dirige ao outro (o negro) quanto ao negro que veste a máscara branca para poder existir para o outro (o branco).

Download http://pt.scribd.com/doc/36623756/Pele-negra-Mascaras-Brancas
A obra fala sobre a negação do racismo contra o negro na França e teve sua primeira edição, em português, em 1963. Aborda o pensamento da Diáspora Africana, o pensamento da descolonização, do pensamento psicológico, da teoria das ciências, da filosofia e da literatura caribenha. O autor trata também da ideologia que ignora a cor, e como ela pode apoiar o racismo que nega - pensamento que causou grande turbulência nas décadas de 1960 e 1970. O livro busca aguçar o senso crítico sobre o racismo e seus impactos.
O livro Pele Negra e Mascaras Brancas é crítico em relação ao branco, que fala em linguagem de criança quando se dirige ao outro (o negro) quanto ao negro que veste a máscara branca para poder existir para o outro (o branco). É claro que se não houvesse a opressão do colonizador, ou do branco, nunca haveria a necessidade da máscara (afinal, foram cinco séculos de colonização e mais de 10 milhões de africanos sequestrados, espalhados a força, brutalizados e massacrados), porém, Fanon propõe-se a combater de frente essa atitude com toda a sua força, todo o seu intelecto e toda a azeda sensibilidade. Luta para que o mundo caminhe em direção a uma nova realidade.
 
Frantz Fanon.jpg
Frantz Fanon (Fort-de-France, Martinica, 20 de julho de 1925 – Washington DC, 6 de dezembro de 1961) foi um psiquiatra, escritor e ensaísta antilhano de ascendência africana. Ele foi um influente pensador do século XX relacionado aos temas da descolonização e a psicopatologia da colonização. Suas obras foram inspiradas nos movimentos de libertação anti-coloniais por mais de quatro décadas.
Fanon esteve na Argélia, onde trabalhou como médico psiquiatra no hospital do exército francês e neste hospital testemunhou as atrocidades da guerra de libertação da então colônia francesa, comandada principalmente pelo partido socialista argelino da Frente de Libertação Nacional, da qual fez parte.






Nenhum comentário:

Postar um comentário